Marcelo Spalding
Porto Alegre tem uma joia rara para turistas e moradores que não recebe tanta mídia, mas é referência internacional em sua área de atuação: o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS.
Lembro de tê-lo visitado ainda na inauguração, em 1998, e isso explodiu minha cabeça: como assim um museu em que a gente pode tocar nas coisas? Sério que dá pra entrar nessa atração? Isso é museu ou parque de diversões?
O museu é lúdico e interativo, permitindo que a gente aprenda descobrindo e experimentando. As mais variadas áreas da ciência estão presentes no museu, química, física, biologia, geografia. Não por acaso, recebe dezenas de escolas de POA e arredores todo mês, além de visitantes como educadores ou cientistas que por vezes vêm até a cidade especificamente para conhecer o Museu.
Voltar a ele depois de mais de 20 anos, agora já mais experiente e viajado, fez com que eu admirasse ainda mais o trabalho de quem projetou e criou esse espaço. Claro que hoje ele poderia trazer alguns equipamentos mais modernos, com uso de VR, mais telas touch screen. O tempo de resposta de algumas interações também é um pouco lento para a geração de hoje, acostumada a shorts e tiktoks. Mas a conservação do espaço é boa e se nota um esforço de modernização, o que aponta boas possibilidades para os próximos anos. Mas prometo não demorar tanto para voltar.
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